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sexta-feira, 12 de março de 2010

“O que os olhos não vêem, o coração não sente”. Até que ponto isso é verídico?


Um dia, um menino resolveu alimentar um gato.
O gato era um entre muitos que moravam em um parque da cidade.


Amarelo Rajado, enorme, lindo. O menino andava enamorado do gato fazia tempo. Mas a mãe não queria mais animais em casa. Já tinha vários gatos, e dois cães. Não cabia mais, segundo ela. Lógico que na cabeça do menino ainda caberiam muitos outros…
Então, o remédio era ir ao parque admirar a beleza do animal, e cuidar dele o melhor possível.
Naquele dia de sol, nada parecia mais atraente para o menino que passar o dia no parque com seu amigo amarelo. Pegou um saco de ração e levou consigo, para alimentá-lo.
O parque estava cheio de crianças e seus pais. As águas do lago brilhavam ao sol, e o menino ainda perdeu um bom tempo olhando as formas engraçadas que os raios do sol faziam passando entre os galhos, e admirando os desenhos das nuvens.
Encontrou seu amigo deitado aos pés de uma árvore perto do lago. O gato rajado ficou muito feliz ao vê-lo, e se esfregou em suas pernas ronronando de satisfação. Ficou ainda mais contente quando ouviu o barulhinho do saco de ração sendo rasgado.
O menino permaneceu por um bom tempo alimentando e acariciando o gato, e nem percebeu que estava sendo observado por um grupo de jovens que, com uma câmera nas mãos, filmava o parque para um projeto na escola.
O grupo de jovens era, por acaso, muito interessado em animais. E, ao verem o menino com o gato tiveram a idéia de incluir na filmagem aquela cena, enfocando no vídeo a necessidade de se chamar a atenção para os gatos que viviam no parque.
O vídeo do grupo de jovens foi um sucesso na classe. O professor o levou para casa, para dar a nota. Na casa do professor, houve uma festa naquele fim de semana. Entre os convidados, estava um amigo de muitos anos, que era membro de uma entidade de defesa animal. Por acaso, o professor mencionou o vídeo, e o amigo achou de excelente qualidade. Perfeitamente adequado para uma campanha educativa que estava iniciando…
Telefonemas foram dados, autorizações concedidas, material trocado. Na semana seguinte, nas redes de televisão locais, o vídeo do grupo de jovens mostrando o menino e o gato estava no ar. A chamada dizia: “Multiplique um gesto de amor”.
E o que começou com um simples saco de ração na mão de uma criança transformou-se em uma campanha que mobilizou a cidade. Os gatos do parque foram adotados. O movimento desdobrou-se em palestras nas escolas, e outras idéias surgiram, e mais campanhas se fizeram. A população, esclarecida, deixou de abandonar os animais.
O menino tornou-se símbolo do amor aos animais.

E você?! Tem multiplicado um gesto de amor, ou tem recuado frente à primeira dificuldade?!
Esta é só mais uma estória, mas com um pouquinho de imaginação podemos escolher qual destas personagens gostaríamos de ser. O amor nos dá várias chances de utilizá-lo como instrumento em nossas vidas, o fundamental é só estarmos no lugar certo, na hora certa! E então? A hora é esta, e o lugar você determina!Tenham todos um ótimo dia!Amo vcs.E os animaizinhos.

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