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sexta-feira, 12 de março de 2010

Animais X Alergias.Alergia - Quem é o vilão?


Uma das maiores dúvidas que atormentam os pais é permitir ou não que os filhos convivam com animais de estimação. E é a alergia um dos motivos que deixa os pais tão desconfiados.

Mas, um estudo publicado no "Jornal da Associação Médica Americana" mostra que o senso comum pode estar enganado.

Uma pesquisa feita com 400 crianças durante sete anos concluiu que as expostas a animais de estimação tiveram a metade das chances de se tornar alérgicas. Outros quatro estudos também sugerem que o convívio com cães e gatos nos primeiros anos de vida pode permitir que o corpo construa defesas contra os alergênios, agentes capazes de produzir alergia.

Mesmo assim, os pediatras advertem que as crianças que já são alérgicas devem ficar longe do convívio desses animais para evitar o agravamento dos sintomas da inflamação.

Reações alérgicas são causadas quando um anticorpo chamado imunoglobulina-E se associa a uma célula sanguínea chamada célula-mestre. Ao se ligar ao anticorpo, a célula-mestre libera substâncias químicas que causam as inflamações.

O estudo foi feito por um grupo de cientistas da Faculdade de Medicina da Geórgia (EUA) e eles afirmam que a saliva, as fezes e a urina de cães e gatos transferem muitas bactérias do tipo gram-negativo e isso pode mudar a forma como o sistema imunológico da criança reage a essas bactérias, ajudando a protegê-la contra as alergias.

Os resultados do estudo confirmam o que os médicos chamam de "hipótese da higiene". Essa tese afirma que pessoas que crescem em um ambiente limpo demais, sem contaminantes ambientais, ao se deparar com substâncias que provocam alergia, o sistema imunológico pode reagir em excesso.

Para o Departamento de Alergia e Imunologia da Sociedade Brasileira de Pediatria essa tese não se aplica ao Brasil porque a maioria da população vive em condições de higiene precárias e nem por isso está livre de alergias.

Já um estudo realizado com 30 mil estudantes brasileiros mostrou que 20% deles são alérgicos. O Brasil é o quinto no ranking mundial de países com maior prevalência de doenças alérgicas.

Independente de proteger crianças das alergias, a presença de um bicho de estimação em casa é, na maioria das vezes, benéfica.

http://familiapet.uol.com.br/caes/artigos/artigos_alergia_nas_criancas.htm


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HOMEOPATIA NAS ALERGIAS

A palavra alergia vem do grego “alergein” que significa “agir diferente”. A alergia é um fenômeno de hipersensibilidade do organismo a determinado elemento que o sistema imunológico recebe como estranho e lança na corrente sangüínea diversos componentes químicos que fazem parte do grande sistema de defesa. Denomina-se antígeno qualquer substancia capaz de provocar reação alérgica ou auto-imune, por ser estranha ao organismo afetado – anticorpos são os diversos componentes produzidos pelo sistema de defesa visando a negativação da presença da substancia estranha, ou seja, o antígeno. Em razão desses dois elementos produz-se a reação antígeno/anticorpo, responsável pelos estados alérgicos – qualquer substancia estranha ao organismo pode ser capaz de provocar a reação alérgica, com manifestações químicas a nível de pele (eczema, urticária) ou respiratório (rinites, asma), nas pessoas susceptíveis ou seja, com o terreno alérgico.

As causas são as mais variadas: alimentares, verminosas, fungos, pólen, frio, calor, picadas de insetos, medicamentos, etc. Cada pessoa tem a sua causa desencadeante.

O fator genético tem grande importância, favorecendo os fenômenos alérgicos numa mesma família, a idade também influencia, pois até os 12 anos se completa a maturidade do sistema de defesa e na idade senil, há uma grande diminuição das defesas. Os mecanismos de imunidade orgânica são complexos e atualmente melhor estudados pela imunobiologia, pela genética molecular e também pelo homeopata, que enfatiza a questão do “terreno” do ser humano.

Em relação as alergias a posição da homeopatia é bastante clara e efetiva, a nível de tratamento preventivo e curativo de “terreno”, equilibrando a pessoa, reforçando seu substrato imunológico e auxiliando o organismo a obter maior resistência natural aos agentes agressores.

A abordagem homeopática ao tratamento das alergias é novamente baseada no conceito de que os sintomas são o esforço do corpo para corrigir um desequilíbrio do sistema. Em vez de controlar ou suprimir os sintomas, o tratamento homeopático utiliza micro doses de uma substancia individualmente escolhida, com capacidade de provocar sintomas semelhantes aqueles apresentados pela pessoa alérgica. Existem medicamentos homeopáticos utilizados para os ataques agudos da alergia e outros para o estado subjacente da doença crônica, o medicamento agudo pode ser eficaz na diminuição dos sintomas alérgicos, mas geralmente não previne o aparecimento desses sintomas no futuro. Já o medicamento para o estado crônico é capaz de reduzir a freqüência ou a intensidade do quadro alérgico e pode curar o indivíduo. É necessário um bom acompanhamento pelo médico homeopata, pois a cura não é imediata, podem ocorrer crises que necessitarão de assistência profissional, mas os resultados são muito satisfatórios e certamente o tratamento homeopático melhora o nível geral de saúde do indivíduo.

Elizabeth Bley, médica homeopata em São Paulo

http://www.vidaintegral.com.br/complem/alergias.php






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Crianças com cães e gatos reduziram o risco de alergia

Journal of the American Medical Association, 28/08/02

Crianças que crescem juntas com cães e gatos têm uma redução significativa no desenvolvimento alergias comuns (50 % ou mais), uma descoberta surpreendente do estudo que acompanhou centenas de crianças desde o nascimento até os 7 anos.

http://www.emedix.com.br/not/not2002/02ago27imu-jama-cdw-alergia.php


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Inverno favorece alergias

Especialistas recomendam cuidados especiais neste período de inverno e sugerem dicas úteis ao dia-a-dia de quem enfrenta problemas com crises de alergia respiratória. As alergias são doenças crônicas que levam meses ou anos até a recuperação e o objetivo do tratamento é controlar os fatores que desencadeiam as crises.

A incidência de alergias respiratórias aumenta muito nesta época do ano. Com o frio intenso e o clima úmido em Juiz de Fora, o número de casos dobra, obrigando muita gente a reforçar cuidados do dia-a-dia. Uma orientação básica é evitar os cobertores e agasalhos de lã. O ideal é substituí-los por material sintético, como lã acrílica ou nylon, moletom não felpudo ou couro. Caso contrário, é preciso lavá-los e deixar secar ao sol, antes de usá-los.

Segundo o médico Dr. Ricardo Bedinelli, que há 15 anos trata de alergias, outro detalhe importante é manter a casa e o local de trabalho bem arejados, sem mofo, infiltração e acúmulo de objetos e papéis. O uso de aparelhos que filtram o ar e desumidificadores de ambiente pode ajudar no controle de ácaros e fungos, principalmente onde há mofo ou umidade.

Dr. Bedinelli explica que, na maioria das vezes, as alergias respiratórias são crônicas e demoram meses ou anos até a recuperação. O tratamento exige disciplina do paciente e visa controlar as causas que levam às crises. As crises são provocadas por fatores alérgicos, climáticos, infecciosos, emocionais ou poluição. Daí, a importância de seguir à risca as medidas de prevenção.

Durante o tratamento, Dr. Bedinelli usa a Medicina Ortomolecular como suporte, para descobrir e repor as carências do organismo do paciente.

Os resultados, segundo ele, têm sido satisfatórios, inclusive na hora de traçar o diagnóstico. Antes da consulta, o paciente responde um questionário, com mais de 250 perguntas, e em seguida, todos os dados são avaliados, com ajuda do computador.


Dr. Ricardo Bedinelli
Alergista

http://www.idemperidem.com/jornal/e0103/e010304.htm


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TER CÃES E GATOS PODE REDUZIR RISCO DE ALERGIAS

Um estudo apresentado recentemente nos Estados Unidos defende a tese que o contato com animais domésticos nos primeiros meses de vida poderia reduzir,
ao invés de aumentar, o risco de alergias. Não são poucos os pais que se desfazem de seus animais para evitar riscos para bebês muito novos.
No entanto, a nova pesquisa sugere que crianças expostas aos pêlos de cães e gatos em seu primeiro ano de vida sofrem menos crises alérgicas posteriormente.

A pesquisa não é a primeira a sugerir que o contato com animais domésticos poderia funcionar como uma espécie de vacina contra a alergia. Porém, é a mais detalhada já realizada. Em teoria, o contato desde cedo com pêlos de animais poderia dessensibilizar o sistema imunológico das crianças à presença não só de animais peludos, mas também de tapetes e poeira, entre outros alérgenos.

Mesmo admitindo que apenas uma parcela de seus colegas concorda com suas idéias, os autores do estudo disseram que seus resultados são significativos. A pesquisa foi realizada com 473 crianças (241 meninas e 232 meninos) atendidos no Medical College of Georgia e no Henry Ford Health System, em Detroit.

Foram testadas reações alérgicas, função pulmonar e brônquica por sete anos.
Os cientistas descobriram que crianças expostas a animais tinham incidência de alergia 50% menor do que as demais.

Eles frisaram que crianças asmáticas não foram consideradas no estudo e que, para estas, animais continuam não sendo recomendados. O estudo foi apresentado na American Thoracic Society.

Vininha F. Carvalho
Colaboradora do Kennel Club e Vice presidente da Liga de Prevenção a Crueldade Contra o Animal



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Pesquisas recentes revelam que

crianças que convivem com gatos têm menos chances de serem asmáticas

segundo uma pesquisa publicada no jornal médico The Lancet.


Os pesquisadores descobriram que altos níveis de poeira do pelo de gato na casa diminui o risco de asma para algumas crianças, aparentemente alterando a resposta imune a gatos.

Os gatos são muito diferentes dos alérgenos caseiros como os ácaros do pó. Estas criaturas microscópicas induzem o ato de espirrar e se escondem nos travesseiros, camas e carpetes. Quanto mais ácaros a casa tiver, mais chances você terá de se tornar alérgico e desenvolver asma, num grau tão intenso que cause constrição das vias aéreas, tornando a respiração difícil.

Os gatos são diferentes porque quanto mais alérgenos de gato na casa mais protegidas estarão algumas crianças, afirmam os estudos. Os pesquisadores estudaram 226 crianças, entre 12 e 14 anos, medindo seus níveis de anticorpos para poeira de pêlo de gato e poeira de ácaro, assim como a quantidade de alérgenos de gato presentes na casa. Pequenas ou baixas quantidades de poeira de pelo de gato pareceram desencadear alergia, mas altas quantidades reduziram a possibilidade de desenvolver asma e alergia a gatos. Esse resultado altera o tipo de conselho que os médicos dão aos seus pacientes, quando recomendam aos pais que não tenham gatos ou se desfaçam deles se estão preocupados com a possibilidade de seus filhos desenvolverem uma condição asmática. Entretanto, isso não é válido para todas as crianças, a exposição a altas quantidades de alérgenos de gatos para algumas, pode ser um fator de risco.

Muitos especialistas ainda não acreditam nesses estudos, ainda é muito cedo para se generalizar e temos que ser cautelosos. Então, como devem agir os proprietários de gatos? A ALA oferece um livrinho explicativo gratuito sobre como reduzir a exposição à poeira de pelo de gato e outros alérgenos. Dentre as dicas: banhar o seu gato semanalmente e impedir que ele entre no quarto de dormir.

O telefone da ALA nos USA é: (800) 388-3458.


FONTE DE PESQUISA: Cat Fancy Magazine- Julho de 2001

Tradução de texto: Regina Lucia F. de Moraes

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Fonte: http://www.clubedogato.org.br/news_09.htm em 07-02-2005

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